quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O culpado.

Eis me aqui entre tantos afazeres e deveres neste momento que ponho em palavras, reflexões.
Nos dias atuais vemos, lemos,  observamos uma guerra entre o tráfico de entorpecentes e o Estado representado pela Polícia, nos jornais, revistas e até filmes dentre documentários e outros falando sobre o tema, o proibido chama a atenção e tem quem defenda e descriminalização parcial ou total, quem discorde enfim uma vasta possibilidades e opiniões diversas.
Porém quer eu ou você concorde ou não, aceite ou não o fato é inegável: Existe e ponto. As drogas proporcionam ao usuário segundo relatos: Momentos de paz, tranquilidade, felicidade etc. Assim por vários motivos mais e mais pessoas entram para esse mundo da alucinação, acarretando quase ou sempre a dependência do entorpecente, meio a tudo isso uma classe excluída, esquecida ou abandonada como queira chamar, "pobres, favelados, menos favorecidos"etc. Surge então o caminho para alcançar de forma rápida e objetiva o ideal capitalista de consumo, bens, riquezas, roupas de marca famosas, moda, estilo, luxo!
A fascinação por jovens adolescentes e outros pelo mundo do crime cresce, formando um verdadeiro exército do crime disposto a matar e morrer. O Estado por sua vez responde com sua força através das Polícias e quando necessário demais Forças de Segurança Armada, meio a tudo isso a sociedade, eu, você trabalhadores(as), estudantes uma sociedade refém, sendo vítimas de uma guerra que não temos nada haver, ai vem a pergunta: A quem culpar?
O culpado pode ser o traficante que mata, vicia e destrói famílias inteiras, como pode ser o usuário que financia essa guerra, ricos, pobres, intelectuais, artistas etc, pessoas da sociedade que vez ou outra fazem uso dessas substâncias proibidas, poderia por na conta do próprio Estado que não proporciona Educação de qualidade, saneamento básico, hospitais, moradia, transporte público etc.
Enfim são muitas as possibilidades e vários os motivos e culpados, no entanto cabe a cada uma analisar de forma séria o que tem feito para a contribuição ou não dessa guerra, hoje talvez ela não tenha atingindo a todos diretamente mas indiretamente é fato. Sentar no próprio rabo e detonar a Polícia e o tráfico é fácil, o problema vem quando definimos de que lado estamos, contra ou a favor pois numa guerra não tem como ficar entre um e outro.
Portanto aqui fica minha constatação deste problema social brasileiro que cresce e cresce mais a cada dia, muito se fala,muito se mata, nada resolve!
Neste cenário podemos ser autores, coadjuvantes, protagonistas e até meros espectadores, alguém ou todos mais cedo ou mais tarde vão pagar a conta!

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