terça-feira, 13 de novembro de 2012

A chuva cai lá fora.

A chuva cai lá fora, acendo outro cigarro e disfarço o medo da realidade. Bobagem! Que medo?
A chuva cai lá fora e na verdade nem fumo, meu tempo se vai, acaba, passa feito cronômetro, o tempo está passando traga me um bom uísque!
A chuva cai lá fora e sinto a nostalgia de tudo que não vivi, enquanto fantasio e abuso da imaginação.
A chuva cai lá fora não existe garçom e nem a quem pedir um uísque, nem tenho ou bebo, a pressão que me sufoca alivio com cachaça.
A chuva cai lá fora e a garganta arde com a dose de aguardente, abuso de minha mente atordoada pelo álcool.
A chuva cai lá fora e apenas me resta palavras e palavras, mas parece que perdi o ponto, na verdade o início, meio e fim, a chuva continua.
A chuva cai lá fora e recolhido aqui com silêncio perturbador, sobra o canto de pássaros que se abrigam em meu telhado, não foram convidados e nem pagam aluguel, ao contrário me perturbam com seu canto desafinado.
A chuva persiste fazendo seu papel e me pergunto qual o meu?
A chuva cai lá fora e emudeço esperando um sussurro interior que me traga a resposta.



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Vende se virgindade a quem paga mais.

Tempos atrás a venda do corpo era denominada de prostituição, as meretrizes, putas, vadias, raparigas etc.
Porém os tempos modernos trouxeram uma nova definição: Leilão de virgindade. Agora a mais nova e velha prática de venda corporal,a vida é privada a cada um e portanto fica a seu critério definir o que pode ou não ser feito, penso que o ser humano tem sua liberdade de escolha, essa camuflagem de leilão nada mais é que a venda do corpo, uma forma de proporcionar prazer a outro com interesse financeiro.
Essa é apenas uma manobra para tentar dar um nome que seja menos agressivo a prostituição, o leilão tem por sua finalidade oferecer aquele que pagar mais a primeira noite ou experiência sexual do leiloado(a), desse modo fica aparentemente um tanto menos ofensivo a venda do corpo, tudo acertado o que pode ou não, assim por um preço alto e sempre tem quem o pague, o anunciante vende seu produto no caso a sua primeira experiência sexual, nesse caso não tenho nada contra, da mesma forma que não tenho nada contra as prostitutas convencionais que perambulam pelas ruas, becos e esquinas ou boates e casas de prostituição.
A única ressalva nesse caso é: Pensar muito antes de tomar essa decisão, agora criticar, ofender não, apenas lembro que toda ação tem uma reação ou consequência, claro que após leiloar seu corpo poderá ser chamada de prostituta pelo resto da vida.
Cabe a cada um a decisão de vender ou não seu corpo, expor ou não sua intimidade, quer o faça ou não apenas seja honesto, assuma o fato e seus riscos, pois por mais que a modernidade tenha avançado o velho preconceito da sociedade resiste, assim aquele que optar por esse caminho tem de fazê lo consciente. Da mesma forma sei que a tendência é crescer esse tipo de comercio, pela novidade e grande público no caso internautas do mundo todo, possibilitando um negócio de dimensão global, é a evolução tecnológica beneficiando a velha prática da venda do corpo, que existiu, existe e sempre existirá, quer você aceite e concorde ou não.