terça-feira, 3 de abril de 2012

Insegurança Pública,a guerra de todo o dia!

Seria dispensado qualquer tipo de comentário sobre esse assunto a qualquer brasileiro que vive ou se informa através das noticias sobre tal assunto, está nas páginas dos jornais, revistas, blogs, na esquina, nos bairros, nas escolas, nos lares, não tem como não a encontrar, porém continuamos a conviver e a conformar sem solucionar um problema que afeta a todos, um verdadeiro ciclo vicioso que se formou e tomou conta da sociedade só faz crescer a violência.
Nota se que isso já faz parte da cultura do País como comer arroz e feijão, mas não deveria ser assim, afinal estamos falando de vidas humanas, existe preocupação com tantas banalidades, porém o essencial fica de fora: A vida humana!





O maior argumento contra a implantação da pena de morte no Brasil é incontestável: ela já é praticada, e em larga escala. Somos o País cuja polícia mais assassina pessoas no mundo. Todo ano, praticamos um verdadeiro genocídio.
Números divulgados no final de março pela Anistia Internacional mostram que 20 países em todo o planeta executaram 676 pessoas em 2011. Nessa contabilidade fúnebre está excluída a China, que não divulga os detalhes de seu morticínio oficial.
Pois só as PMs do Rio e de São Paulo mataram, “em confronto”, mais do que essa soma de criminosos condenados à pena capital em todo o mundo. Somadas, as estatísticas revelam que 961 mortes foram cometidas por agentes dos dois Estados mais populosos do país. Em São Paulo, 437; no Rio, 524.
Nada indica que os demais Estados tenham policiais menos facínoras. O fechamento dessa conta deve ser macabro. Qualquer brasileiro esclarecido sabe disso. O detalhe é que muitos nativos acham que ainda é pouco. Por eles, poderia morrer muito mais gente.
Por gente, entendam-se jovens, pobres, negros, com baixíssima escolaridade e moradores de favela e periferia.  São esses que tombam na guerra civil que tomou conta do nosso cotidiano. Esses “autos de resistência” nem sequer são averiguados. Tornaram-se banais.
Nos Estados Unidos, um país notoriamente violento, com policiais também envolvidos com corrupção e abusos de poder, em 2009, foram mortos em tiroteio, em todo aquele gigantesco território, 406 cidadãos.
Em Tóquio, no Japão, durante a década de 1990, a média era de cinco mortos por ano, nessas circunstâncias. E olha que lá eles têm a Yakuza, uma das máfias mais armadas e perversas do planeta.
Esses argumentos, no entanto, são inúteis. Nada é capaz de mudar o pensamento bélico, assassino e psicótico que tomou conta da sociedade brasileira. A sede de sangue é insaciável. Mas para que pena de morte se ela já faz parte de nossas vidas?


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